| 
  • If you are citizen of an European Union member nation, you may not use this service unless you are at least 16 years old.

  • You already know Dokkio is an AI-powered assistant to organize & manage your digital files & messages. Very soon, Dokkio will support Outlook as well as One Drive. Check it out today!

View
 

shirky01

Page history last edited by Dow Osage 10 years, 6 months ago

Jornais e pensando o impensável - Clay Shirky (original / tradutores)

 

Em 1993, a cadeia de jornais Knight-Ridder começou a investigar pirataria da popular coluna  de Dave Barry, que era publicada pelo jornal Miami Herald e distribuída amplamente. Enquanto procuravam a origem dessa distribuição sem licença, eles descobriram muitas coisas, inclusive copias da coluna no alt.fan.dave_barry da usenet; uma lista de discussão com 2000 assinantes também lendo versões pirateadas; e ainda um adolescente no Centro-Oeste também participando nas copias porque amava tanto o trabalho do Barry que ele queria que todos pudessem lê-lo.

 

Nessa época, uma das pessoas com as quais eu trocava idéias online era Gordy Thompson, que gerenciava os serviços de internet do New York Times. Eu me lembro de Thompson dizendo algo parecido com "Quando um garoto de 14 anos pode acabar com o seu negócio nas horas vagas, não porque ele te odeia mas porque te ama, então você tem um problema." Tenho pensado muito nessa conversa.

 

O problema que os jornais enfrentam não é que eles nao tenham previsto a vinda da internet. Não só eles viram a milhas de distancia como entenderam precocemente que precisavam de um plano para lidar com ela, e durante o inicio da decada de 90 eles não bolaram um mas vários planos. Um era uma parceria com companhias como a American Online, um serviço de internet por assinatura de rápido crescimento que era menos caótico do que a internet aberta. Outro plano foi educar o público a como agir em relação às leis de direitos autorais. Novos modelos de pagamento, como micropagamento, foram propostos. Alternativamente, eles poderiam aspirar às margens de lucro usadas pelo rádio e TV, se eles se tornassem puramente sustentados por anúncios. Um outro plano era convencer as firmas de tecnologia a fazer com que seus hardware e software tivessem uma menor capacidade de compartilhamento, ou uma sociedade com firmas de redes de distribuição de dados para atingir o mesmo objetivo. Então veio a apelação: processar infratores dos direitos autorais diretamente para torná-los exemplo.

 

Na medida em que essas idéias iam sendo articuladas, houve intenso debate sobre os méritos dos vários cenários. Estaria a DRM ou os sites fechados para assinantes(1) funcionando melhor? Não deveríamos tentar uma abordagem de cenoura e bastão(2), com educação e repressão? E assim por diante. Em toda esta conversa, houve um cenário que foi amplamente considerado como impensável, um cenário que não ficava muito na discussão das salas de imprensa do país, por motivos óbvios.

 

O cenário impensável revelou algo assim: a possibilidade de compartilhar conteúdo não diminuiria, e sim cresceria. Sites fechados para assinantes se tornariam impopulares. A publicidade digital reduziria ineficiências, e portanto lucros. A rejeição a métodos de micropagamentos iria impedir seu uso generalizado. As pessoas resistiriam a serem educadas a agir contra seus próprios desejos. Hábitos antigos de anunciantes e leitores não seriam transferidos para o mundo online. Mesmo litígios ferozes seriam inadequados para conter a quebra das leis massiva e continuada. (Proibição(3) revisitada.) Fabricantes de hardware e software não considerariam os detentores de direitos autorais aliados, nem considerariam consumidores inimigos. O requisito do DRM de permitir ao agressor decodificar o conteúdo seria uma falha insuperável. E, de acordo com Thompson, processar pessoas que amam tanto alguma coisa a ponto de querer compartilhar iria irritá-las.

 

Revoluções criam uma curiosa inversão da percepção. Em tempos normais, as pessoas que não fazem mais do que descrever o mundo ao seu redor são vistos como pragmáticos, enquanto aqueles que imaginam cenários alternativos fabulosos para o futuro são vistos como radicais. Acontece que as últimas duas décadas não vêm sendo normais, entretanto. Dentro dos jornais, os pragmáticos eram aqueles que simplesmente olhavam pela janela e notavam como o mundo real estava incrivelmente parecido com o cenário inimaginável. Essas pessoas eram tratadas como se estivessem loucas. Enquanto isso, as pessoas que vislumbraram alternativas populares de sites com conteúdo fechado e uma adoção entusiasmada de micropagamento, visões não fundadas na realidade, eram vistas não como charlatãs, mas como salvadoras.

 

Quando a realidade é marcada como impensável, ela cria um tipo de doença em uma indústria. A liderança passa a depender de crença, enquanto os empregados que têm a coragem de sugerir que aquilo que parece estar acontecendo está de fato acontecendo, são remanejados ao Departamento de Inovação, onde podem ser ignorados em massa. Esta manobra para silenciar os realistas em favor dos fabulistas tem efeitos diferentes em diferentes indústrias em diferentes momentos. Um dos efeitos para os jornais é que muitos dos seus mais fervorosos defensores são incapazes, mesmo agora, de fazer planos para um mundo em que a indústria que eles conheciam está visivelmente morrendo.

 

* * *

 

O curioso sobre os diversos planos que surgiram nos anos 90, é que eles eram, no fundo, todos o mesmo plano: "Veja como nós estamos preservando as antigas formas de organização em um mundo de cópias baratas e perfeitas!" Os pormenores diferem, mas o pressuposto central subjacente a todos os resultados imaginados (salvar o impensável) era de que a forma organizativa do jornal, como um veículo de uso geral para a publicação de uma série de notícias e opinião, era basicamente boa, e só precisava de uma cara nova digital. Como resultado, a conversa tem degenerado em um esforço entusiasmado a qualquer custo seguido de respostas céticas.

 

"O The Wall Street Journal tem um Paywall, então podemos também!" (Informação financeira é um dos poucos tipos de informação cujos destinatários não querem partilhar.) "Micropagamentos funciona para o iTunes, logo funcionarão para nós também!" (Micropagamentos funcionam apenas quando o provedor pode evitar modelos de negócios competitivo.) "The New York Times deveria cobrar pelo conteúdo!" (Eles tentaram com o Qpass, e mais tarde com o TimesSelect.) "Cook's Illustrated e Consumer Reports estão indo bem com as assinaturas! "(Essas publicações abdicam da receita de anúncios; os usuários estão pagando não só pelo conteúdo, mas pela idoniedade.)" Vamos formar um cartel! "(... e entregar uma vantagem competitiva a todas as empresas de midia que veiculam anúncios no mundo.)

 

A conversa segue essa toada com as pessoas empenhadas em salvar jornais exigindo saber: "Se o velho modelo está quebrado, o que irá funcionar em seu lugar?" E a resposta é: Nada. Nada vai funcionar. Não existe nenhum modelo geral para substituir aquele que a internet acaba de quebrar.

 

Com a velha economia destruída, formas organizacionais aperfeiçoadas para a produção industrial precisam ser substituídas com estruturas otimizadas para dados digitais. Faz cada vez menos sentido até mesmo falar sobre uma indústria editorial, porque o principal problema que a publicação resolve - a incrível dificuldade, complexidade e custo de fazer algo acessível ao público - deixou de ser um problema.

 

* * *

 

O tratamento magistral que Elizabeth Eisentein deu à invenção de Gutemberg, [no livro] The Printing Press as an Agent of Change [a Imprensa como um Agente de Mudança], começa com um relato a respeito de sua pesquisa sobre o início da história da imprensa. Ela pôde encontrar muitas descrições sobre a vida no início dos anos 1400, a era antes do tipo móvel. A alfabetização era limitada, a Igreja Católica era a força política pan-europeia, a missa era em latim e o livro mais comum era a Bíblia. Ela (Eisentein) ainda pôde encontrar descrições sem fim sobre a vida no final dos anos 1500, depois que a invenção de Gutemberg tinha se espalhado. Alfabetização estava em alta bem como livros escritos em línguas contemporâneas, Copérnico havia publicado sua obra fundamental sobre astronomia, e a forma como Martinho Lutero usou a imprensa para reformar a Igreja provocava instabilidade religiosa e política.

 

O que Eisenstein foca, no entanto, foi que muitos historiadores ignoraram a transição de uma época para a outra. Para descrever o mundo antes ou depois da propagação da impresão era uma brincadeira de criança, essas datas estavam seguramente afastadas da convulsão. Mas o que se passava em 1500? A difícil pergunta que o livro de Eisenstein faz é: "Como é que recebemos o mundo antes da imprensa para o mundo depois dela? Qual foi a revolução própriamente dita?"

 

Caótico, conforme se vê. A Bíblia foi traduzida para línguas locais; isso foi uma benfeitoria educacional ou o trabalho do demônio? Apareceram novelas eróticas, suscitando o mesmo tipo de perguntas. Cópias de Aristóteles e Galeno circularam amplamente, mas encontros diretos com os originais revelavam que as duas fontes se chocavam, embaçando a fé nos Clássicos. Na medida em que a novidade se espalhava, as velhas instituições pareciam exauridas enquanto as novas pareciam não confiáveis; como resultado, as pessoas quase literalmente não sabiam o que pensar. Se você não pode confiar em Aristóteles, em quem você pode confiar?

 

Durante essa distorcida transição para a impressão, experimentos apenas se revelavam posteriormente como momentos decisivos. Aldus Manutius, o gráfico e editor veneziano, inventou o volume octavo menor juntamente com o tipo itáico. O que parecia uma mudança menor - pegar um livro e encolhê-lo - foi em retrospecto uma inovação chave na democratização do mundo impresso. Na medida em que os livros tornaram-se mais baratos, mais portáveis e portanto mais desejáveis, eles expandiram o mercado para todos os editores, aumentando o valor da instrução ainda mais.

 

É assim que são as revoluções de verdade. O material antigo se quebra mais rápido do que o novo material é instalado. A importância de qualquer experimento dado não está aparente no momento em que este surge; grandes mudanças enguiçam, mudanças menores se espalham. Mesmo os revolucionários não conseguem prever o que acontecerá. Acordos dos dois lados de que instituições centrais devem ser protegidas são tornadas sem significado pelas próprias pessoas que fizeram o acordo. (Tanto Lutero quanto a Igreja insistiram, por anos, que independente do que acontecesse, ninguém estava falando de uma cisão.) Antigas barganhas sociais, uma vez rompidas, não podem nem ser restauradas nem rapidamente substituídas, já que qualquer barganha dessas leva décadas para se solidificar.

 

E isso é assim hoje também. Quando alguém exige saber como é que vamos fazer para substituir os jornais, eles estão na verdade exigindo serem informados de que não estamos vivendo uma revolução. Eles estão exigindo que seja dito que não vai se derrubar antigos sistemas antes que novos sistemas entrem no lugar. Eles estão exigindo serem informados de que as antigas barganhas sociais não estão em perigo, que as principais instituições serão poupadas, e que os novos métodos de propagação de informação irão melhorar as práticas anteriores em vez de substituí-las. Eles estão exigindo que se diga uma mentira.

 

Há menos e menos pessoas que podem dizer convincentemente essa mentira.

 

* * *

 

Se você quer saber por que os jornais enfrentam dificuldades, o fato mais saliente é esse: rotativas são terrivelmente caras de instalar e manter. Essa parte da economia, normal desde Gutenberg, limita a competição enquanto cria retornos positivos de escala para o dono da gráfica, um par feliz de efeitos econômicos que se alimenta um do outro. Numa cidade hipotética com dois jornais perfeitamente balanceados, um jornal eventualmente geraria alguma pequena vantagem - uma história impactante, uma entrevista chave - a tal ponto que tanto anunciantes quanto leitores viriam a preferi-lo, ainda que ligeiramente. Aquele jornal passaria então a achar mais fácil capturar o próximo dólar da publicidade, a custos menores, do que a concorrência. Isso aumentaria sua dominância, que iria aprofundar ainda mais essas preferências, e se repete o refrão. O resultado final é segmentação geográfica ou demográfica entre jornais, ou um jornal mantendo um monopólio da audiência local.

 

Por muito tempo, de fato mais tempo do que qualquer um na indústria dos jornais viveu, jornalismo impresso esteve misturado a essa economia. O custo de impressão criou um ambiente onde o Wal-Mart estava desejando subsidiar o escritório de Bagdá. Isso não ocorreu devido a nenhuma ligação entre publicidade e reportagens, nem estava ligado a nenhum desejo real por parte do Wal-Mart de enviar seu orçamento para correspondentes internacionais. Foi apenas um acidente. Anunciantes não têm muita escolha a não ser ter seu dinheiro usado daquela forma, já que eles realmente não tinham nenhum outro veículo para expor anúncios.

 

As velhas dificuldades e custos de impressão forçaram todos a fazê-lo dentro de uma gama similar de modelos de organização; foi essa similaridade que nos fez considerar o Daily Racing Form e o L'Osservatore Romano como estando no mesmo ramo de negócios. O fato de essa relação entre anunciantes, editores e jornalistas ter sido ratificada por um século de práticas culturais não a torna menos acidental.

 

Os efeitos de diminuição da competição causados pelos custos de impressão foram destruídos pela internet, onde todos pagam pela infraestrutura, e então todos a utilizam. E quando o Wal-Mart, e o negociante local da Maytag (4), e a empresa de advocacia contratando uma secretária, e aquela criança na outra quadra vendendo sua bicicleta, estavam todos aptos a usar essa infraestrutura para se livrar de sua antiga relação com o editor, eles o fizeram. Eles nunca se comprometeram a financiar o escritório de Bagdá para começo de conversa.

 

* * *

 

A mídia impressa faz muito do trabalho pesado jornalístico da sociedade, da cobertura minuciosa de todos os aspectos de uma grande história até o trabalho diário e monótono de acompanhamento das sessões da Câmera de Vereadores. Esta cobertura cria benefícios até mesmo para as pessoas que não são leitoras de jornais, pois o trabalho de jornalistas impressos é usado por todos, desde os políticos até os advogados locais, de apresentadores de programas de rádio a blogueiros. As pessoas dos jornais sempre lembram que os jornais beneficiam a sociedade como um todo. Isto é verdade, mas irrelevante para o problema que temos em mãos; "Vocês vão sentir a nossa falta quando nós não existirmos mais" nunca foi um grande exemplo de modelo de negócios. Então, quem cobrirá todas as notícias se uma parcela significativa dos empregados de jornais perderem seus empregos?

 

Eu não sei. Ninguém sabe. Nós estamos coletivamente vivendo em 1500, quando é mais fácil ver o que está quebrado do que enxergar o que irá substituí-lo. A internet fará 40 anos [no hemisfério norte] neste outono. O acesso para o público em geral tem menos da metade desta idade. O uso da Web, como parte normal da vida para a maioria do mundo moderno, tem menos da metade desta idade. Nós acabamos de chegar neste ponto. Nem mesmo os revolucionários podem prever o que acontecerá.

 

Imagine, em 1996, pedir para que algum especialista da rede explicasse o potencial do Craigslist, que naquela época tinha apenas um ano de idade e ainda não tinha sido incorporado por uma grande empresa. A resposta que você provavelmente ouviria seria uma extrapolação: "Listas de discussão podem ser ferramentas poderosas", "Efeitos sociais estão se entrelaçando com redes digitais", bla bla bla. O que ninguém te diria, ou mesmo poderia te dizer, é o que de fato aconteceu: Craiglist se tornou uma peça fundamental da infraestrutura. Não a idéia do Craigslist, nem o modelo de negócios ou nem mesmo o software por trás dele. O próprio Craiglist se expandiu para cobrir centenas de cidades e se tornou parte da consciência pública do que agora é possível. Os experimentos neste retrospecto se tornaram os grandes pontos de mudança.

 

Na mudança gradual da Craigslist de "interessante mas pequeno" para "essencial e transformadora", existe uma possível resposta para a questão "Se o modelo antigo está falido, o que funcionará em seu lugar?" A resposta é: Nada funcionará, porém tudo poderá funcionar. Agora é a hora para experiências, um monte de experiências e cada uma delas parecerá tão pequena em seu lançamento como a Craigslist parecia, como a Wikipedia parecia, como a encadernação de oito folhas(5) parecia.

 

O jornalismo sempre foi subsidiado. Às vezes, tem sido o Wal-Mart e a criança com a bicicleta. Às vezes, tem sido Richard Mellon Scaife (6). Cada vez mais, somos eu e você, doando nosso tempo. A lista de modelos que estão obviamente funcionando hoje, como Consumer Reports (7) e NPR (8), como ProPublica (9) e WikiLeaks (10), não pode ser estendida para cobrir nenhum caso geral, mas nada irá cobrir o caso geral.

 

A sociedade não precisa de jornais. Precisamos é de jornalismo. Por um século, as advertências para fortalecer o jornalismo e para fortalecer os jornais foram de tal forma entrelaçadas que se tornaram indistinguíveis. Essa é uma casualidade que pode ocorrer, mas quando essa casualidade cessa, como está cessando às nossas vistas, precisaremos de muitos outros meios de fortalecer o jornalismo.

 

Quando mudamos o nosso foco de "salvar jornais" para "salvar a sociedade", a demanda muda de "preservar as atuais instituições" para "fazer aquilo que funciona." E o que funciona hoje não é o mesmo que costumava funcionar.

 

Nós não sabemos quem é o Aldus Manutius(11) da atualidade. Poderia ser Craig Newmark(12) ou Caterina Fake(13). Poderia ser Martin Nisenholtz(14) ou Emily Bell(15). Poderia ser alguma "criança" de 19 anos que poucos de nós ouvimos falar, trabalhando em alguma coisa que não conseguimos reconhecer como vital antes que se passe uma década. Qualquer experimento, por assim dizer, desenhado para fornecer novos modelos para o jornalismo será um avanço em esconder-se do real, em especial num ano em que, para muitos jornais, o futuro impensável já está no passado.

 

Pelas próximas décadas, o jornalismo será feito da sobreposição de situações especiais. Muitos desses modelos vão se apoiar em pesquisadores e escritores amadores. Muitos desses modelos vão se apoiar em patrocínios, subvenções (ou bolsas de estudo) ou doações ao invés de receitas. Muitos desses modelos vão se apoiar em 14 animados anos de distribuição de resultados. Muitos desses modelos vão falhar. Nenhum experimento vai substituir o que nós estamos perdendo agora com o "falecimento" nas notícias em papel, mas com o tempo, a coleção de novos experimentos que funcionam vão nos trazer o jornalismo de que precisamos.

 

Notas:

 

1. O autor usa o termo "Walled Garden" (jardim murado), usado, no jargão tecnológico, para designar um conjunto exclusivo de serviços de informação fornecida aos utilizadores.

2. No original "carrot-and-stick". No jargão administrativo, indica uma maneira de programar hábitos que usa estímulo (cenoura)  e castigo (bastão). Talvez corresponda à expressão "bate e assopra", usada no Brasil.

3. O autor se refere à proibição da comercialização de bebidas alcoolicas ocorrida nos anos de 1930 nos Estados Unidos, uma das medidas usadas para reverter a crise econômica do país, mas que não deu certo, estimulou a venda ilegal.

4. Maytag era uma fábrica de eletrodomésticos, adquirida em 2006 pela Whirlpool.

5. Um "octavo volume" é uma unidade de 13-15 cm por 20-23cm, que é o tamanho padrão da maioria das revistas. Uma folha dobrada em octavo é dobrada no meio três vezes para a criação de oito folhas.

6. Richard Mellon Scaife é um bilionário conservador, proprietário do Pittsburgh Tribune-Review.

7. Consumer Reports é uma revista mensal que publica análises sobre produtos e serviços.

8. NPR: Sigla para National Public Radio, que representa outras rádios públicas dos EUA.

9. ProPublica é uma organização jornalísica sem fins lucrativos que promove o jornalismo investigativo de interesse público.

10. WikiLeaks é uma plataforma onde usuários postam anonimamente documentos que vazaram de governos, empresas e instituições religiosas.

11. foi um tipógrafo italiano, considerado um dos primeiros mestres do design tipográfico

12. criador do Craiglist

13. co-fundadora do Flickr

14. vice-presidente senior (?) da The New York Times na área digital

15. Diretora de conteúdo digital da Guardian News and Media Diretora de conteúdo digital da Guardian News and Media 

 

 

Page Visitors: 

 

Recent Visitors:

Comments (0)

You don't have permission to comment on this page.